O dia nasce,
mas não chora.
Brilha,
iluminando o silêncio que impera,
quebrado apenas pelo cantar de um pássaro matutino e feliz.
A paisagem paralisa!
O olhar vai longe até onde o coração alcança, e a gratidão
de um DEUS que realmente existe bate no peito.
A casa, perfumada pela granola que pula na frigideira,
acolhe, recolhe e chama para o café da manhã,
regado a histórias, trocas e compartilhar generoso.
O passeio pela horta encanta a menina da cidade, que em meio a cebolas,
pimentões e tomates se acha em plena feira a céu aberto.
Um céu que se pinta de azul pra alegrar os olhos e o coração.
O limoeiro continua carregado, feito bolinhas de natal,
e as compotas se multiplicam.
As abóboras, aguardam a amiga cal pra se fazerem ainda mais apetitosas.
O pãozinho de cada dia, cresce à espera do forninho quente e acolhedor.
Lá fora, uma linda coral atleticana (ou flamenguista), passeia, elegante,
em seu banho de sol,
e o medo, que antes petrificava, busca a superação
de um entendimento maior.
A natureza se apresenta em forma de cura
e aos poucos, as feridas vão cicatrizando,
o coração serenando,
o sangue pulsando lentamente,
a pressão caindo,
os olhos fechando...
Continuo morrendo pra tudo que me faz mal,
renasço para a vida!
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