Natureza
farta e generosa.
Sol,
mar e verde se fundiam nas trilhas que levavam ao desconhecido.
Areia
nos pés e olhos atentos eram acolhidos pelos mosquitos que mordiam, beijavam e
lambiam sem pudor algum.
Malas
modernas, mochilas de última geração, câmeras e celulares se confundiam em meio
ao rústico que repelia a tecnologia.
O
canto dos pássaros era registrado por um coração que batia no mesmo ritmo da
cantoria matinal. Os dias já acordavam com música nos ouvidos da alma.
Árvores
frutíferas se misturavam àquelas que não traziam esses presentes, mas encantavam
igual, e maracujás, limões e laranjas desde cedo já caíam dos pés, sugerindo
deliciosos sucos na mesa do café da manhã.
A
cozinha, orgulhosa, anunciava o aroma da alegria de um bolo de fubá saindo do
forno e o melhor companheiro, sem ciúme algum, já se exibia, num lindo e antigo
bule de chá.
Frutas
frescas se acomodavam, lado a lado, numa linda cesta feita artesanalmente e ali
ficavam expostas, à espera de serem degustadas.
Fatias
de pão fresco eram delicadamente cortadas e organizadas também numa cesta, onde
cobertas por uma toalhinha xadrez,
aguardavam o derreter da manteiga ou o deslizar da geleia.
Olhos
sonolentos e cabelos despenteados aos poucos iam se recompondo, e em poucos instantes
estômagos vazios e mau humorados, sorriam.
E
sorrindo, partiam para mais um dia de descobertas na Ilha da Fantasia.
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