Já
faz um tempo que as palavras ficam apenas na mente.
Não
descem para o coração.
Não
voam para o papel.
Inseguras,
não
se jogam na tela do computador
com
medo de se machucarem.
Algumas
vezes devido alguma instabilidade.
Ventos
ou chuvas fortes.
E
ali ficam.
Suspensas.
Incertas.
No
A
R
à
espera de um voo mais certo e tranquilo.
Outras
vezes, perdidas diante da calmaria
de
uma viagem sem grandes aventuras,
se
aninham dentro da gente
e
ali moram,
esperando
um convite
que
as anime
a
pularem
novamente
numa
folha em branco,
numa
folia de plumas e paetês,
fazendo
a festa,
que
há muito não acontece.
De
repente,
nesse
Carnaval.
Palavras
no
A
R
ou
na avenida.
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