Com esse texto participei de um concurso
proposto por uma revista em 1991,
com o tema
"SE EU ENCONTRASSE O GÊNIO DA LÂMPADA, PEDIRIA A ELE"...
... que me deixassse ser Aladim somente por um dia, com direito a um tapete mágico que me levasse além, das estrelas numa noite de lua cheia...
Com isso obteria poderes para transformar sonhos e fantasias em concreta realidade e passagens efêmeras em momentos eternos e inesquecíveis....
Teria forças para mudar o mundo e bom senso para aceitar o imutável....
Faria com que as pessoas se ajudassem mutuamente, ao invés de se boicotarem reciprocamente...
Pediria que o rádio tocasse menos tristeza, que a televisão anunciasse menos injustiça e que
o jornal mostrasse menos brutalidade...
Tornaria o palco do mundo mais humano, onde o homem realmente pudesse fazer parte do cenário como personagem principal, ficando longe dos olhos da maldade, das garras da injustiça, das palavras
que machucam, das atitudes que golpeiam, da bomba que mata, da bala perdida que aleja, da mãe que é brutalmente espancada, da criança que é covardemente abandonada....
SE EU ENCONTRASSE O GÊNIO DA LÂMPADA, PEDIRIA A ELE
que fizesse com que a pureza das crianças pudesse contagiar e quebrar a insensatez dos corações dos homens, mantendo-o longo da devastação da mata, que mata,
enfim, longe de todas as queimadas que apagam a chama do amog à vida,
pois sem sabe assim,
a sensibilidade e a paz poderiam nascer novamente... "
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