O que é felicidade
verdadeira pra você, perguntou a professora? Escolha uma foto ou uma imagem que
a represente.
Essa era a tarefa de casa do fim de semana.
A menina, animada, nem acreditava que o sábado tinha chegado. Pegou ligeiramente sua câmera, foi lá pra fora e dos fundos de sua casa registrou uma imagem linda do céu azul, um pedaço da araucária e um cantinho da ameixeira.
Feliz com sua captura, tinha certeza de que a professora iria gostar.
A ansiosa segunda-feira chegou.
- Muito bonito, disse a professora. Dia ensolarado, céu azul... mas, e se estivesse nublado, ou mesmo chovendo, a tal "felicidade" projetada nessa foto seria a mesma?
E a menina se pôs a pensar.
Até que ela gostava de dias nublados e adorava a chuva. Podia ficar de pijama, ir para debaixo das cobertas ou para a frente da TV com uma bacia enorme de pipoca; mas nada como a alegria de um lindo dia de sol!
Então a professora explicou que a felicidade verdadeira não deveria estar condicionada a nada, nem a ninguém.
Que ela estava dentro de nós. E que sempre que a levávamos para fora, ela se mascarava e não se revelava verdadeiramente.
A menina refletiu, se questionou e sua resposta a levou para dentro, do lado esquerdo do peito e rapidamente puxou uma imagem do Google.
O céu continuava azul, mas o protagonista agora era outro.
Genuinamente...
O coração!
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