terça-feira, 12 de maio de 2020

Alegrias



Sempre fui muito perfeccionista.
Sempre procurei fazer as coisas o mais correto possível.
Fazer algo de qualquer jeito sempre me incomodou e me angustiou.
Mas aos poucos fui compreendendo que o perfeccionismo tem o seu lado bom e o seu lado ruim.
Hoje começo a entender que precisamos aceitar e amar a imperfeição, e
isso tem sido LIBERTADOR!!!
A perfeição não existe e ela não precisa e nem vai mais me assombrar e me limitar.
Aos poucos vou buscando espaço e tempo para me mostrar mais.
Andei muito escondida.
Talvez por vergonha, medo e insegurança de não atingir algo que hoje entendo,
não existe.
Vou encontrando a liberdade de me expor.
De mostrar meu traço torto. Meu lápis inadequado. Meu papel isso, minha fala aquilo.
Lembro de uma frase que um dia publiquei na rede social dizendo: quem foi que disse que uma flor não pode ser azul? 
Hoje entendo que ela pode. Se eu quiser! Se eu me permitir!
Começo a entender que uma obra de arte não ser precisa ser perfeita pra ser considerada como tal.
Começo a valorizar mais o que eu crio.
Porque é meu. Sou eu! 
E com isso me amo mais! 
Começo a despertar alegrias adormecidas.
Suspiro!
E sorrio! 

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