O sol acordava.
Disposto.
Sobre a cama,
um vestido amarelo,
totalmente exausto.
Porta fechada.
Da janela aberta do
vizinho,
um aceno de bom dia.
Retribuo com um sorriso
da cor do vestido.
A perna esquerda mancava
e lembrava que
a marmita,
a sombrinha,
a necessaire,
o celular,
a agenda,
os óculos e a
carteira, vazia,
pesavam no ombro.
No bolso do casaco
um livro,
cheio de sonhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário