Outro dia acordei irritada com a mesmice.
Talvez porque, às 7 da manhã, eu já quebrava um prato.
Um prato comum, mas precioso pra mim nas suas cores.
Sim! Porque meus olhos ainda dançam diante das cores. Não se cansam!
O prato caiu, mas mesmo no chão, não perdeu a elegância e se fez em 4 harmoniosos pedaços.
Desconstruir. Ressignificar.
Acolher a imperfeição.
E neste contexto, tudo é arte! Tudo vira arte! Tudo depende do olhar!
E vai pra parede, assim, em 4 partes desencontradas que se encontram.
Como é libertador quando a gente passa a se identificar cada vez mais com os avessos da vida e com as diversas possibilidades que existem nesses desencontros.
Deixei a raiva quieta, que ainda dormia e não gritei para não acordar o vizinho.
Mas diante do barulho inevitável, com certeza ele levantou antes do despertador.
Ainda bem que é sexta-feira!
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