Época de festas chegando, e não querendo tirar o destaque do protagonista do momento, hoje quero falar dela.
Amada por uns, odiada por outros, é bastante lembrada
pela flexibilidade.
Fica bem em doces, bolos e sobremesas, mas também sofistica
e diferencia pratos salgados.
Nem um pouco preconceituosa, pode se apresentar de branco ou
preto, dependendo da situação e do gosto.
Pequena, tímida, meio “encolhida” pois coisa boa não enruga
nem envelhece, às vezes é vítima de cozinheiras compulsivas que acabaram
exagerando um pouco.
Já foi mais jovenzinha, robusta, suculenta e vivia pendurada
no quintal, diante de olhos surpreendidos e bocas aguadas.
Mas a vida passa pra ela também! Aliás, principalmente pra
ela.
O tempo chega pra todos e com ela não poderia ser diferente.
Feliz metamorfose, feliz transformação e hoje ela se faz
compulsivamente presente no arroz, na
salada e na farofa.
Bem-vinda à mesa uva passa, se fazendo presente em mais uma
data especial, antes que ela passe.
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