sábado, 22 de abril de 2017

Tudo passa(s)






Época de festas chegando, e não querendo tirar o destaque do protagonista do momento, hoje quero falar dela.

Amada por uns, odiada por outros, é bastante lembrada pela flexibilidade.
Fica bem em doces, bolos e sobremesas, mas também sofistica e diferencia pratos salgados.

Nem um pouco preconceituosa, pode se apresentar de branco ou preto, dependendo da situação e do gosto.

Pequena, tímida, meio “encolhida” pois coisa boa não enruga nem envelhece, às vezes é vítima de cozinheiras compulsivas que acabaram exagerando um pouco.

Já foi mais jovenzinha, robusta, suculenta e vivia pendurada no quintal, diante de olhos surpreendidos e bocas aguadas.

Mas a vida passa pra ela também! Aliás, principalmente pra ela.

O tempo chega pra todos e com ela não poderia ser diferente.

Feliz metamorfose, feliz transformação e hoje ela se faz compulsivamente  presente no arroz, na salada e na farofa.


Bem-vinda à mesa uva passa, se fazendo presente em mais uma data especial, antes que ela passe.

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