Faz anos que
não pego gripe, ou melhor, que ela não me pega, mas há dias tenho fugido dela com
todas as minhas forças,
força essa que confesso, anda meio fraca.
Dor de
garganta então, há pelo menos uma década não me incomoda, mas creio que ando engolindo
sapos em excesso
pois ela também está querendo se manifestar.
Vitalidade,
energia, disposição... eis apenas alguns dos itens que caem na lista do tempo,
da maturidade ou do envelhecimento mesmo.
Sempre me
considerei uma pessoa ativa, mas confesso que ultimamente essa configuração tem
mudado um pouco, num update automático e incondicional.
Mas ontem não
me dei por vencida, apesar de não ter conseguido encarar dois ônibus para uma
aula de Pilates, depois de 8 horas de trabalho
e um céu nada animador insinuando
chuva.
Fiz um chá
caseiro com gengibre, limão e mel, que ficou uma delícia, mas pra garantir em 100% a empreitada, completei a dose com um
desses chazinhos de farmácia. Bendito envelopinho vermelho com paracetamol, cloridrato de fenilefrina e
maleato de clorfeniramina!!! E é através desses estranhos aliados que tenho
enganado a gripe que quer me pegar.
Semana passada consegui, mas parece que meu disfarce está se desfazendo, e ela, insistindo novamente.
Pra ajudar,
ainda tem a dor na minha perna (coluna, ciático ou certidão de nascimento amarela) que ainda não me
permitem correr, ou seja, preciso encontrar uma alternativa pra esse “pega-pega”.
Falando em
pega-pega, me vem à mente “polícia e ladrão”, brincadeira de infância que me
deixava super desconfortável no papel de ladrão. Preferia ser “polícia” a ter
que encarar a adrenalina de fugir e ser perseguida.
Uma coisa chamada “zona de
conforto”,
e se acaso eu fizesse análise, com certeza viria à tona.
Mas Freud à
parte, espero me recuperar fisicamente, pois sinto que quando não estou muito
bem, meu emocional fica também fica prejudicado.
O humor vai
passear e deixa no lugar um companheiro impaciente, irritado e grosseiro, cuja companhia pode ter certeza, não me agrada nem um pouco.
Mas fazer o
quê? Ainda levará um tempo até que minha perna se fortaleça um pouco. Ainda
bem que a fisioterapeuta me disse que músculo tem memória... só espero que ele não
esteja com Alzheimer e se recorde que por anos fiz aeróbica de segunda a sexta,
fizesse chuva ou fizesse sol e que
joguei vôlei em praticamente todas as empresas
para as quais trabalhei... bons tempos aqueles em que eu suava a camisa, apesar
de que SUOR hoje também tem sido uma constante... mas isso já é outra história.
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