segunda-feira, 4 de abril de 2011

TEMPO PERDIDO



É incrível como de repente,
ao parar no tempo e refletir,
me vejo numa busca desenfreada por sonhos adormecidos.

É como se a fantasia, a magia, a criação
e uma incansável sede de conhecimento
despertassem de um sono profundo de cinco longos anos...

Acordo e vejo cor e vida nas pequenas coisas
que foram deixadas de lado por conta de uma
sobrevivência absurda...

É como se o ar da ARte oxigenasse os meus pulmões,
antes sufocados pelo ronco abafado de máquinas ensurdecedoras,
e agora pudessem perceber o verde clorofila da vida,
o amarelo ouro da beleza do ipê ainda florido,
o vermelho da louca emoção diante da beleza do desconhecido,
o azul da serenidade de uma bela paisagem e
o branco da libertação, da paz....
de um coração em paz....



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