domingo, 2 de junho de 2019

Beijinhos doces




Sempre gostei de aniversários. 

Talvez até mais dos aniversários dos outros do que o meu próprio.

Sempre fui aquela que lembrava, organizava, comprava o presente, encomendava o bolo, enchia as bexigas e coloria o ambiente com cores, velinhas e o famosos “parabéns pra você”.

Isso se repetiu por muitos anos nos locais onde trabalhei e sempre foi algo que gostei de fazer.

Hoje, quando completo mais um ano de vida, reflito sobre esse momento e chego à conclusão de que aniversariamos para lembrarmos o quando amamos e o quanto somos amados.

Para lembrarmos de celebrar a vida e a gratidão.

Somos recordados das mais diversas maneiras, nos mais distantes lugares, com uma palavra, uma recordação, um bolinho, uma ilustração... não importa, o importante é que chegue ao coração, e  chega!

E é impossível falar de aniversário e não falar de CARTÃO!!!!

Papel, cor, imagens, cortes e  r e c o r t e s !!!

Quando criança, sempre tive dificuldade de lidar com a tesoura. Talvez, por usar óculos, meus recortes nunca eram perfeitos. Passaram-se décadas e ainda me vejo em meio a papéis coloridos, colagens e criações que hoje me são completos momentos de introspecção e terapia.

Hoje não jogo mais a culpa na tesoura, que continua cortando meio torto, e já aprendi a aceitar essas imperfeições, afinal de contas, trabalho manual é assim e chega uma hora que perfeccionismo vira uma coisa chata.

Talvez a isso se dê o nome de maturidade, talvez.... coisas que antes lhe incomodavam, hoje são aceitas, sem grandes conflitos interiores.

Hoje não teve BOLO, mas teve encontro, sorrisos, abraços, lágrimas nos olhos e é isso o que importa... que 51 seja sempre uma boa ideia!

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