Sempre gostei de aniversários.
Talvez até mais dos aniversários dos outros do que o meu próprio.
Sempre fui aquela que lembrava, organizava, comprava o presente, encomendava o bolo, enchia as bexigas e coloria o ambiente com cores, velinhas e o famosos “parabéns pra você”.
Isso se repetiu por muitos anos nos locais onde trabalhei e sempre foi algo que gostei de fazer.
Hoje, quando completo mais um ano de vida, reflito sobre esse momento e chego à conclusão de que aniversariamos para lembrarmos o quando amamos e o quanto somos amados.
Para lembrarmos de celebrar a vida e a gratidão.
Somos recordados das mais diversas maneiras, nos mais distantes lugares, com uma palavra, uma recordação, um bolinho, uma ilustração... não importa, o importante é que chegue ao coração, e chega!
E é impossível falar de aniversário e não falar de CARTÃO!!!!
Papel, cor, imagens, cortes e r e c o r t e s !!!
Quando criança, sempre tive dificuldade de lidar com a tesoura. Talvez, por usar óculos, meus recortes nunca eram perfeitos. Passaram-se décadas e ainda me vejo em meio a papéis coloridos, colagens e criações que hoje me são completos momentos de introspecção e terapia.
Hoje não jogo mais a culpa na tesoura, que continua cortando meio torto, e já aprendi a aceitar essas imperfeições, afinal de contas, trabalho manual é assim e chega uma hora que perfeccionismo vira uma coisa chata.
Talvez a isso se dê o nome de maturidade, talvez.... coisas que antes lhe incomodavam, hoje são aceitas, sem grandes conflitos interiores.
Hoje não teve BOLO, mas teve encontro, sorrisos, abraços, lágrimas nos olhos e é isso o que importa... que 51 seja sempre uma boa ideia!
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