Sempre trabalhei com carteira assinada e assim, desde meus 17 anos vivo a segurança de um salário fixo no fim do mês, dentro de uma zona de conforto sem muita alteração.
O tempo voou e de repente, no auge de meio século de vida, me vejo em meio a reflexões de mudança e sair dessa zona de conforto amedronta e o desconhecido torna-se um bicho de duzentas cabeças.
Parece que os medos que vamos colecionando ao longo da vida, passam a ter maior valor afetivo e como toda a COLEÇÃO, é difícil a gente se desapegar.
Medos que nos paralisam, nos estancam, nos cegam e nos calam, sem consentimento.
Medos concretos, medos abstratos, mas sempre medos...
Mas ainda bem que além do medo, existe a fé, a esperança e anjos que chamamos de amigos.
Anjos sem asas mas que nos ajudam nos mais altos voos.
Primavera chegando, e ontem abriu-se uma nova janela... grande, bonita, ensolarada e de lá consigo ver também uma bela paisagem, saborosa e com nuvens de algodão doce.
Apesar do medo, da mudança e do desconhecido, tô apostando num futuro bem açucarado, feito, embalado e servido com todo o amor que trago no coração... um coração também, sempre doce!
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